Inscrições abertas para Turmas 2024

Inscrições abertas para Turmas 2024

O curso Cuidadores Criativos abre as inscrições para a formação de nova turma com início em Março de 2024. As aulas serão online – via plataforma ZOOM – e/ou presencial, com dias e horários diferentes, conforme abaixo:

Terças-feiras, das 15 às 18:30h  – Semanal – Virtual

Sextas-feiras, das  10 às 13:30h – Quinzenal – Presencial

Sextas-feiras, das 10 às 13:30h – Quinzenal – Virtual

Sábados – 10 às 15h – Mensal – Presencial

Ao todo, serão realizados 12 módulos, independentes, entre eles: “Jogos, brincadeiras e entretenimento”, “Leitura e escrita criativa”, “Cores e culinária”, “Colagem”, “Sucata”, “Contação de histórias”, “Modelagem”, “Tecelagem”, “Desenho”, “Pintura”, “Música e Dança”, entre outros.

O curso Cuidadores Criativos foi idealizado para cuidadores – profissionais, familiares e afetivos – e tem como proposta ampliar o entendimento sobre as condições físicas e psíquicas que o idoso se encontra para que, através das técnicas e materiais de arte, proporcione momentos de descontração e divertimento. A finalidade é oferecer atividades lúdicas e divertidas, com a intenção de tornar o dia do idoso mais “ocupado”, produtivo, interativo, saudável e mais leve!

As técnicas e materiais propostos podem ser, ainda, utilizados como alternativa para “autocuidado”, uma vez que cuidadores também precisam “ser cuidados”!

Garanta sua vaga! Clique aqui e veja a programação!

Inscrições abertas para o curso Cuidadores Criativos

Inscrições abertas para o curso Cuidadores Criativos

O curso Cuidadores Criativos retoma suas atividades em novembro e abre as inscrições para a formação da nova turma. As aulas online – via plataforma ZOOM -, acontecerão quinzenalmente às sextas-feiras, das 9h30 às 13h. O curso oferece certificado para os cuidadores profissionais. 

Ao todo, serão realizados 13 módulos independentes, com duração entre novembro de 2020 a maio de 2021: “Jogos, brincadeiras e entretenimento”, “Leitura e escrita criativa”, “Cores e culinária”, “Colagens com imagens”, “Cenários com sucata”, “Personagens com sucata”, “Contação de histórias”, “Modelagem”, “Tecelagem”, “Desenho”, “Pintura”, “Música – Instrumentos musicais” e  “Música e Dança”. 

O curso Cuidadores Criativos foi idealizado para cuidadores profissionais ou familiares e tem como proposta ampliar o entendimento sobre as condições físicas e psíquicas que o idoso se encontra para que, através das técnicas e atividades criativas, proporcione momentos de descontração e divertimento. A finalidade é resgatar a autoestima e a qualidade de vida através da arte. 

Garanta sua vaga! Clique aqui e veja mais informações.

A envelhescência é tema no encontro “Caraminholas de uma Envelhescente”

A envelhescência é tema no encontro “Caraminholas de uma Envelhescente”

Imagem: "Caraminholas" Autoria: Teka Bustamante - Técnica: Aquarela e nankim

Do pensar se fez palavras. E das palavras, transbordei em contos, poesias e poemas. Escrevo o que sou, o que vivi e vivo, por onde andei. É assim que apresento o projeto intitulado “Caraminholas de uma Envelhescente”, onde todas as quartas-feiras, às 18h, apresento um texto de minha autoria ou de outros autores, que traduz um pouco sobre a jornada da vida, em particular, a fase da envelhescência.

Sonhos, medos, amores, encontros, despedidas, saudade, solidão, anseios e diversos outros temas que fazem parte da nossa vivência diária se tornaram pautas poéticas que, por algum tempo, permaneceram guardadas. Com o “Caraminholas”, elas ganharam vida e um espaço para contemplação, intimidades e reflexões. 

Semanalmente, disponibilizarei neste site os escritos e os vídeos. Espero que você goste tanto quanto eu!

Idosos dançam em asilo

Idosos dançam em asilo

Três idosos de um asilo nos Estados Unidos dançam “Billie Jean”, música do Rei do Pop, Michael Jackson, e dão um show de performance, descontração e vitalidade!

Vamos deixar a vida mais leve e divertida? Música e dança são os dois próximos módulos do Curso Cuidadores Criativos. Que tal embarcar nesse ritmo e reconhecer o poder da arte em transformar a vida, sendo uma ferramenta extraordinária e poderosa que garante inúmeros benefícios no tratamento de idosos?

Veja aqui o vídeo

Babayagas: o “anti-asilo” feminista na França

Babayagas: o “anti-asilo” feminista na França

Elas são divorciadas, viúvas ou solteiras. A maioria tem filhos, netos, e todas possuem mais de 60 anos. Independentes, politizadas e ativas, essas mulheres decidiram que sua velhice seria exatamente do jeito que elas desejassem. “Nem marido, nem patrão, nem família, nem Estado” decidem no lugar delas como, onde e de que maneira envelhecer. Elas moram bem em seus estúdios modernos, pagando um aluguel baixo, criando projetos coletivos e viajando o mundo. A RFI foi conhecer a Maison des Babayagas, no município de Montreuil, na região parisiense, durante um domingo de sol e de atividades coletivas.

Baba Yaga, na mitologia eslava e russa, significa “fada”, “bruxa”, uma feiticeira solitária de mil disfarces, velha e poderosa, que monta dragões e se traveste sem restrições de gênero, tem um séquito de filhas e que pode ser “boa e má” ao mesmo tempo. O nome não poderia ter sido melhor escolhido para este projeto criado pela fulgurante Thérèse Clerc, mítica militante feminista francesa de Maio de 68, que morreu em Paris em 2016. Clerc é um nome conhecido do movimento feminista francês, muito antes das moças irem queimar soutiens em praça pública. Seus depoimentos figuram em documentários e documentos históricos como o filme Les Vies de Thérèse, do diretor Sébastien Lifshitz, lançado em 2017 sobre a vida da ativista.

Antes de partir, no entanto, Thérèse cimentou as bases de seu projeto coletivo em um documento, que todas as novas integrantes da Maison des Babayagas devem assinar junto com o contrato quando entram para a associação: uma lista de “valores” que todas devem subscrever e respeitar, até o fim da sua estadia no local.

No topo da lista, a palavra “autogestão” não deixa dúvidas. As senhoras devem se responsabilizar por sua vida, sua casa, seus projetos e seu futuro. Elas nunca estão sozinhas, e possuem uma infraestrutura mínima do Estado, mas a autonomia pessoal é um valor que não se coloca em dúvida neste coletivo de Montreuil, criado em 1999, e chamado de “anti-asilo” pelo jornal Le Monde. A Maison foi inaugurada em 2013, após uma longa luta coletiva, capitaneada por Thérèse.

Isso significa que, sim, quando uma das Babayagas perde, por motivos de saúde, a autonomia física ou mental para continuar a se “autogerir”, ela precisa partir para uma das estruturas francesas destinadas ao acolhimento no fim de vida. “Não somos um Ehpad”, diz Kerstin, atual presidente da Maison, onde mora há três anos. Ela se refere aos asilos-padrão da França, subvencionados pelo Estado, para onde vão os sêniores que, por um motivo ou outro, perderam sua autonomia e cujo apoio da família não é suficiente para garantir cuidados médicos vitais.

Não existe empregada nem faxineira à disposição no local. Como a maioria da população europeia, as Babayagas tomam conta da manutenção de suas moradias e das áreas em comum, como os três jardins coletivos. “Fazemos nós mesmas nossas compras, nossas refeições, lavamos nossa roupa, pintamos nossos apartamentos quando precisamos”, conta a presidente. “Este prédio em que moramos fica no centro da cidade, temos cinema, mercados à disposição, o teatro, restaurantes, o metrô fica na nossa porta. Não envelhecemos rápido aqui”, diz.

“Todo mundo fala que é preciso preparar a sua aposentadoria, é verdade. Mas quando chegamos lá, a verdade é que nos sentimos um pouco perdidas. Aqui, mesmo se não tenho amizade próxima com todas as moradoras, fazemos coisas juntas, construímos essa cabana, cuidamos do jardim, temos projeções de filmes e projetos de verão, yoga, tango. Ainda não estamos prontas para entrarmos em um Ehpad”, diz. “A verdade é que gostamos da nossa liberdade e da nossa autonomia, queremos isso até o fim, e nossa aposta aqui é envelhecer melhor, com mais qualidade”, completa Catherine, que mora há seis anos no local.

A solidariedade parece ser moeda corrente entre essas senhoras, que dividem entre si a dor e a delícia de suas escolhas pessoais. “Passamos tempo consolando companheiras que estejam passando por um momento difícil, é normal. Visitamos, tentamos levantar o moral”, diz Kerstin, que acaba de passar duas semanas de férias em Los Angeles em companhia de outra Babayaga, Catherine. Neste domingo de sol, as duas conversam com a RFI no jardim coletivo, administrado em detalhes por essas feiticeiras modernas. “A política é importante”, pontua a secretária-geral da associação. “Não podemos nos esquecer que esta casa tem o apoio da prefeitura de Montreuil, que é comunista”, diz.